Solar Antique - restaurante

Ontem estive almoçando no restaurante Solar Antique. Já estive na mansão de recepções - uma beleza - mas o restaurante me desapontou.

Pra começar, meu filho e eu perguntamos ao funcionário à porta como era o serviço. Fomos informados que era buffet. Ele acrescentou que pagava-se uma taxa única e o cliente se serviria à vontade, com sobremesa e cafezinho incluídos.

Dirigi-me ao toalete. Achei um absurdo não ter sido lavado; estava cheirando a urina. Dentro, próximo à privada, não havia onde pendurar a bolsa. Fora, para lavar as mãos, a saboneteira estava sem sabonete líquido. Tive que contentar-me em apenas molhar as mãos antes da refeição. Começamos mal...

O buffet, gostoso mas simplesinho, não empolgava. Tá bom. Só que no fim, desejando a sobremesa, tive uma decepção. A informação inicial era: taxa única, o cliente se serve a vontade, sobremesa e cafezinho incluídos. O que se entende? Que é tudo a vontade, pois trata-se de um buffet. Pois senti-me lograda quando descobri que teria que optar por apenas uma das três sobremesas oferecidas pela casa. Diga-se: sobremesinhas comuns, que a gente encontra em qualquer casa de maricota por aí (mousse de chocolate, pudim de leite e creme de bacuri) sem direito a repetição.

Escolhi o mousse. Recebi uma mísera tigelinha cujo conteúdo nunca foi mousse na vida. Era um creme gelado de chocolate. Gostoso, mas estava mais para sorvete caseiro. Repito: aquilo NÃO ERA um mousse nem aqui nem na conchinchina.

Detalhe: o "cafezinho" (café com leite) veio ao mesmo tempo que a sobremesa e não depois, como é de costume. Ou seja: foi saboreado morno.

Bem, pelo menos os garçons eram simpáticos e gentis.

Estou escrevendo isso porque descobri dia desses que, como blogueira, sou uma ilustre formadora de opinião.

Aê pessoal do Solar, acho que dá pra melhorar, não é?

Charge de Belém

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